quinta-feira, 30 de setembro de 2010

30/09 salve nosso Pai Xangô!



                                                     PRECES PARA XANGÔ


Oh! Senhor dos Trovões. Pai da Justiça e da retidão. Orixá que abençoa os injustiçados e castiga os mentirosos e caluniadores. Defenda, meu Senhor, minha casa, minha família dos inimigos ocultos, dos ladrões e dos mentirosos.


Oh! Xangô rogo-te as vibrações de amor e misericórdia, Pai da dinastia humana, livra-me de todo escândalo.


KAÔ CABECILE!


ORAÇÃO PARA XANGÔ


Poderoso Orixá de Umbanda,


Pai, companheiro e guia.


Senhor do equilíbrio e da justiça.


Auxiliar da Lei do Carma,


Só tu, tens o direito de acompanhar pela eternidade,


Todas as causas, todas as defesas, acusações e eleições,


Promanadas das ações desordenadas, ou dos atos impuros e benfazejos que praticamos.


Senhor de todos os maciços e cordilheiras,


Símbolo e sede da tua atuação planetária no físico e astral.


Soberano Senhor do Equilíbrio, da equidade,


Velai pela inteireza do nosso caráter.


Ajude-nos com sua prudência.


Defenda-nos das nossas perversões,


Ingratidões, antipatias, falsidades,


Incontenção da palavra e julgamento indevido dos atos


Dos nossos irmãos em humanidade.


Só Tu és o grande Julgador.


Kaô Cabecilê Xangô.


ORAÇÃO A XANGÔ


Bondoso São Jerônimo, o vosso nome Xangô, nos terreiros de Umbanda, desperta as mais puras vibrações. Protegei-nos, Xangô, contra os fluidos grosseiros dos espíritos malfazejos,


amparai-nos nos momentos de aflição, afastai de nossa pessoa todos os males que forem


provocados pelos trabalhos de magia negra.


Rogamo-vos, também, São Jerônimo, usar de nossa influência caridosa junto às mentes daqueles que por ambição, ignorância ou maldade, praticam o mal contra os seus irmãos empregando as forças elementais e astrais inferiores. Iluminai a mente desses irmãos, Afastando-os do erro e conduzindo-os à prática do bem.


Assim Seja!


Kaô Cabecilê


PRECE A XANGÔ


Senhor de Oyó. Pai justiceiro e dos incautos. Protetor da fé e da harmonia. Kaô Cabecile do Trovão. Kaô Cabecile da Justiça. Kaô Cabecile, meu Pai Xangô. Morador no alto da pedreira. Dono de nossos destinos. Livrai-nos de todos os males. De todos os inimigos visíveis e invisíveis. Hoje e sempre, Kaô meu Pai.


ORAÇÃO A XANGÔ


Kaô meu Pai, Kaô


O Senhor que é o Rei da Justiça,


faça valer por intermédio de seus doze ministros,


a vontade Divina,


purifique minha alma na cachoeira.


Se errei, conceda-me a luz do perdão.


Faça de seu peito largo e forte meu escudo,


para que os olhos de meus inimigos não me encontrem.


Empresta-me sua força de guerreiro,


para combater a injustiça e a cobiça.


Minha devoção ofereço.


Que seja feita a justiça para todo o sempre


É meu Pai e meu defensor,


conceda-me a graça de receber sua luz


e de receber sua proteção.


Kaô meu Pai Xangô, Kaô


PRECE A XANGÔ


CAÔ KABECILHE, grita ZAMBI, e ecoa em todos os cantos da Terra, na força do CRIADOR, Saravá XANGÔ Orixá maior, dono de todas as cabeças.


Repicam os grandes Atabaques da Lei de Umbanda,

CAÔCABECILHE, Rei do Nagô, nós sentimos sob a força de vossa vibração os fluídos benéficos de tua luz.


Rei da Justiça, soberano da Sabedoria, abre seus braços sobre nós e esclareça os nossos digirentes para que não se choquem em emoções pessoais.


CAÔ CABECILHE, vejo tua Pena de Ouro, tua Macahada, tua Chave, tua Sabedoria presentes neste GONGÁ.


SENHOR dai-nos força e perdoai-nos se vós o ofendemos com nossos atos ou palavras, oh ORIXÁ da palavra e da escrita.


Saravá todos os XANGÔS, CAÔ Alafim, Achê, Agojô, Agogô, Aganjú e SARAVA XANGÔ Laiara é hoje dia de XANGÔ, CAÔ, Alafim e Agojô te dedicamos este nosso Adarrum.


SARAVÁ XANGÔ CAÔ CABECILHE


QUE ASSIM SEJA PARA TODO E SEMPRE

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ONIBEJADA








No Candomblé, Erê ou Eré (do iorubá iré, "brincadeira, divertimento") é tido como uma força ancestral, que se manifesta no início do transe do iniciado e serve de intermediário entre este e o orixá e traz suas mensagens (pois, no Candomblé, o orixá não fala). O comportamento do iniciado em estado de erê tende a ser infantil, fugindo do caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Mostra-se irrequieto, barulhento, às vezes brigão. Os erês recebem nomes ligados ao orixá do iniciado: Pipocão e Formigão, para os filhos de Obaluaiê; Pingo Verde e Folhinha Verde, para os de Oxóssi; Rosinha, para os de Oxum; Conchinha Dourada para um de Iemanjá, por exemplo. Como a iniciação do Yawo representa o renascimento para o orixá o erê é a criança em seus primeiros momentos por isso ela dentro do culto interage durante todo o processo de iniciação.Erê ao contrário do que se imagina não é um espirito e sim uma força ancestral trazida pelo orixá do iniciado.



Ibeiji é um orixá representado pela dualidade, isso acabou por influenciar o sincretismo nos santos católicos Cosme e Damião,os gemeos santos.A Linha das Crianças que atua na Umbanda, denominada de Ibeijada , Yori ou Cosme e Damião é trazida ao plano terreno através da irradiação dos médiuns, pelos protetores que em forma plasmada de crianças e agindo como tal, se apresentam no terreiro brincando e distribuindo alegria aos consulentes. Espíritos portadores de grande sabedoria e elevação, através das brincadeiras infantis, possibilitam dessa maneira, que as pessoas afrouxem seu emocional, liberando para que eles atuam a nível energético. Oferecem doces que contém já a energia necessária e que vai agir, de certa forma, como um remédio.


Esses espiritos utilizam a roupagem fluídica de crianças porém não necessariamente em sua ultima reencarnação foram de fato crianças. São grandes trabalhadores e merecem de nós todo o respeito e atenção dedicados a qualquer outro guia. É muito comum se ouvir que o que criança fez nem exu desfaz e buraco que exu não passa ibeiji passa. Por isso exercite a sua fé e entregue na mão de nossos meninos e meninas do astral todos os nossos problemas sempre pedindo esperança, paz, amor e a pureza do sorriso infantil como balsamo para nossos sofrimentos. Lembremos - nos das palavras de nosso amado mestre Jesus quando ele diz:


- Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus...


Que nada mais significava do que a pureza de que se revestem ainda as crianças, tão necessária ao nosso aprendizado adulto.



Onibeijada, salve as nossas crianças do Astral e da Terra.




Pai Alex d'Oxalá

Fonte:http://www.tuva.com.br
Iniciação do Yawo - Afropédia



História



Por ocasião da festa, a 27 de setembro, os terreiros distribuem doces e fazem uma mesa farta para as crianças que incorporam nos médiuns. As cores são azul claro e rosa. As entidades possuem diversos pontos de atuação. Cachoeiras, praias, matas, lajedos e há até algumas traçadas com exus, o que resulta num exu-mirim.


As oferendas normalmente são feitas em jardins e são sempre doces, refrigerantes, além de frutas. Quando incorporam nos terreiros, são brincalhões, travessos, meigos e chorões. São entidades de grande atuação e força espiritual. Sempre se comenta nos terreiros que quando uma criança faz um trabalho, só ela tem o poder de tirar. Também têm grande poder de cura. todas as crianças te muito mais força que qualquer entidade.




Exemplos de crianças:


Rosinha da Praia
Mariazinha da beira da Praia
Pedrinho da Praia
Jorginho
Pedrinho da Mata
Caboclinho da Mata
Mariazinha da Mata
Joãozinho da Pedra Branca
Zezinho do Lajedo
Bentinha
Mariazinha da Cachoeira
Paulinho da Cachoeira
julinha
joãozinho
camponesa
raio de sol
rosinha




Salve os nossos Queridos Ibejis! Salve São Cosme e Damião! Que eles nos cubram de luz, com sua doçura e amor.














EU QUERO ESTA CASA



Imagine uma casa para trabalhar onde a desconfiança foi substituída pela esperança.




Onde todos acreditam que a Casa também é deles.




Onde controlamos a forma de fazer e não as pessoas, até porque cada uma delas se preocupa em se vigiar.




Onde encaramos os problemas como oportunidade e o enfrentamos procurando descobrir o que está errado, e não quem está errado, ou quem é o culpado.




Onde medimos o resultado, em vez das pessoas, e definimos procedimentos, em vez de autoridade.




Onde perguntamos: Como posso ajuda-lo? , em vez de dizer: Isso não faz parte do meu trabalho.


Imagine uma Casa onde trabalhamos juntos, como uma equipe, para sermos cada vez melhores, não pelo simples fato de sermos melhores que os outros, mas para melhor servir.


Onde buscamos resposta para cada problema em vez de vermos um problema em cada resposta.


Onde o único erro é repetir um erro e a única verdadeira falha é não tentar corrigi-lo.


Imagine uma Casa onde os dirigentes são companheiros, amigos, em vez de simplesmente chefes, feitores.
Onde temos disciplina nos trabalhos, em vez de disciplinarmos pessoas, até porque cada um já está preocupado com sua própria disciplina.


Onde o significado da palavra responsabilidade está vinculado a um desejo de contribuir, e não a uma obrigação imposta por outra pessoa. Afinal o trabalho pro seu SANTO.


Imagina um ambiente construído sobre uma base de confiança e respeito. Onde as Idéias são bem-vindas, embora não necessariamente implementadas, e as pessoas são valorizadas pela sua contribuição, se preocupando com o aprimoramento continuo, atendendo a receita: Amai-vos e Instrui-vos.


Imagina uma Casa onde as pessoas dizem: Pode ser difícil, mas é possível, em vez de: Pode ser difícil, mas é difícil.


Onde todos independente do grau, hierarquia e obrigações se tratam como IRMÃOS e buscam o mesmo progresso espiritual.




Imagine e acredite...é possível! Está em nossas mãos e em nossas atitudes!






fonte: UMBANDA E VIDA!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010




O UMBANDISTA VERDADEIRO E O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA



por Sandra Pacheco


Dentro dos milhões de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo, podemos encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, afim de cumprir, por mais uma vez sua missão.


Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: O Umbandista Verdadeiro e O Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra, as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.


Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:



O UMBANDISTA VERDADEIRO, não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todos os ensinamentos dados pelos guias na sessão.




O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA, além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.




O UMBANDISTA VERDADEIRO é aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.




O UMBANDISTA VERDADEIRO tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.


O UMBANDISTA VERDADEIRO conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.


O UMBANDISTA VERDADEIRO realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.


O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiros “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiser, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão deixar ele sofrer”.


E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?


Se está na dos Umbandistas Verdadeiros, parabéns, continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.


Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.


Ainda há tempo! Avante filhos de fé!

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

"Atotô Obaluayê”!




Dia 16 de agosto, é o dia que comemoramos o Orixá Obaluayê. Seu sincretismo católico é com São Lázaro e sua saudação é “Atotô Obaluayê”, que quer dizer “Silêncio”; suas cores são preto e branco; sua oferenda é pipoca preparada com areia, fatias de coco regadas com mel, água mineral ou vinho tinto, flores e velas brancas e seus pontos de força são: cemitérios – “calunga pequena”, mar – “calunga grande” e cavernas.


Tem como principal instrumento o Xaxará (Sàsàrà), espécie de cetro de mão, feito de nervuras da palha do dendezeiro, enfeitado com búzios e contas, com que capta as energias negativas bem como “varre” as doenças, as impurezas e os males sobrenaturais.


Obaluayê é o Orixá que representa a Irradiação Divina da Evolução, é o Senhor das Passagens, aquele que permite a mudança de nível, de estágio ou de situação. É a Ele que clamamos quando nos sentimos estagnados ou em sofrimento, seja na dor física, mental, emocional ou espiritual.


É o Orixá de elemento terra, que é vital à vida humana e encontra-se no começo e no fim de toda a vida, aliás é sabido que: “tudo o que sai da terra é dotado de vida e tudo o que volta para a terra é novamente provido de vida”..


Obaluayê está relacionado ao retorno, ao pó, ao renascimento, à transformação, à transmutação e à regeneração.


Obaluayê é Orixá Sábio e Ancião, rege a linha dos Pretos-Velhos, linha que nos presenteia benevolentemente e continuamente com sua capacidade de Sabedoria e Paciência, de Tolerância e Renúncia, de Bondade e Generosidade.


Se curvar diante de Obaluayê é buscar no íntimo a compreensão de seus carmas e transformá-los em darmas.


Se cobrir com as palhas desse Orixá é procurar dentro de si a cura de seu espírito e de suas mazelas.


Se banhar com as pipocas de Obaluayê é transformar a vida em um lindo jardim cheio de flores brancas e perfumadas.


Saudar Obaluayê é clamar pelo silêncio da emoção desenfreada a fim de ouvir a voz da sapiência.


Tocar na terra três vezes ao saudar Obaluayê é acordar a terra e cultivar a esperança da sensatez.


Fazer o sinal da cruz no chão é afirmar que aceita as dores da matéria, na matéria, enquanto o espírito afirma a importância da regeneração e da renúncia para a sua evolução e evolução da humanidade.


ATOTÔ!


ATOTÔ OBALUAYÊ!



Odoiá Iemanjá! Salve a mãe de todas as cabeças! Salve nossa Rainha!



Iemanjá (yemanjá), a Rainha do Mar, mãe de quase todos os orixás, é exaltada por negros e brancos. Iemanjá, possui vários nomes: sereia do mar, princesa do mar, rainha do mar, Inaé, Mucunã, Dandalunda, Janaína, Marabô, Princesa de Aiocá, Sereia, Maria, Dona Iemanjá; dependendo de cada região, mas sua origem vem da África. "A Iemanjá brasileira é resultado da miscigenação de elementos europeus, ameríndios e africanos".



"Afrodite brasileira", Iemanjá é a padroeira dos amores e muito solicitada em casos de desafetos, paixões conflituosas, desejos de vinganças, tudo pode ser conseguido caso ela consinta. Iemanjá exerce fascínio nos homens, sua beleza é o esteriótipo da beleza feminina: Longos cabelos negros, feições delicadas, corpo escultural e muito vaidosa.



Têm poderes sobre todos aqueles que entram em seu domínio, o mar. Venerada e respeitada por pescadores e todos aqueles que vivem no mar, pois a vida dessas pessoas estão em suas mãos, segunda a lenda é ela quem decide o destino das pessoas que adentram seu império: enseadas, golfos e baías. Dona de poderes, a tranquilidade do mar ou as tempestades estão sob o seu domínio


No sincretismo religioso, Iemanja tem identidade correspondente a outros santos, como na igreja católica é Nossa Senhora de Candeias, Nossa Senhora dos Navegantes, Nossa Senhora da Conceição, Nossa Senhora da Piedade e a Virgem Maria.



Em cada lugar do Brasil Iemanjá é festejada, mas as datas diferem de um lugar para outro. No Rio de Janeiro seu culto é festejado no dia 31 de Dezembro, junto a passagem de ano, ondes os devotos oferecem oferendas: Velas, espelhos, pentes, flores, sabonetes e perfumes... na esperança de que ela leve todas as tristezas, problemas e aflições para o fundo do mar e traga dias melhores. Na Bahia sua data é comemorada no dia de Nossa Senhora das Candeias, 2 de fevereiro. Venerada nos Candomblés da Bahia, recebe muitas homenagens e oferendas.


Iemanjá também é conhecida como deusa lunar, rege os ciclos da natureza que estão ligados a água e caracteriza a "Mudança", na qual toda mulher é submetida devido a influência dos ciclos da lua


Mãe de quase todos os órixas, é a deusa da compaixão, do perdão e do amor incondicional.



Casada com Oxalá, Iemanjá é o arquétipo da maternidade. Outras vezes Iemanjá continua bela, mas pode apresentar-se como a Iara, metade mulher, metade peixe, as sereias dos candomblés do caboclo.



Nota: Em Cuba, Yemayá também possui as cores azul e branca, é uma rainha do mar negra, assume o nome cristão de La Virgen de la Regla e faz parte da Santeria como santa padroeira dos portos de Havana.








Saudação à Iemanjá, a Rainha do Mar: Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba! Odô-fe-iaba!










sexta-feira, 30 de julho de 2010

Nanã Buruquê



Dia 26/07 comemoramos o dia da Orixá Nanã Buruquê e, é claro, não poderíamos deixar passar sem falar um pouquinho dessa Orixá tão importante na nossa Umbanda, não é mesmo? Então vamos lá!


Nanã Buruquê é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. É a própria evolução do Ser. Deusa dos rios, lagos e pântanos; a Mãe das águas e das Iabás (Orixás femininos), pois é a mais velha das mães. É a senhora de muitos búzios, que simbolizam a morte por estarem vazios e a fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos. Nanã sintetiza em si a vida e a morte, a fecundidade e a riqueza. Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para o povo Jeje da região do antigo Daomé, Nanã significa mãe, a grande Mãe da Sabedoria.

Nanã Buruquê é representada como a grande avó de energia amorosa e feminina, é a Ela que clamamos quando precisamos nos auto-perdoar e nos libertar do passado. Ela representa o colo que aconchega, acolhendo amorosamente nossas dores para nos ajudar a transformá-las com sabedoria. A Orixá Nanã Buruquê rege sobre a maturidade, portanto está sempre associada à maternidade (a vida).

Nanã está na Linha da Evolução, um raio essencial para o crescimento dos seres. A Irradiação Divina da Evolução tem em seu polo magnético positivo e masculino o Orixá Obaluaiyê e no polo magnético negativo, feminino e absorvedor está a Orixá Nanã Buruquê. Sendo assim é Ela quem cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, deixando-os, assim, prontos para reencarnarem. Obaluaiyê então, é quem estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno, assim que ele alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). Portanto, o campo preferencial de atuação de Nanã é o racional, decantando o emocional dos seres e preparando-os para uma nova “vida”. É Ela quem faz esquecer, é Ela quem deixa morrer para renascer.

O seu elemento é a lama do fundo dos rios. Ela é a deusa dos pântanos, da transcendência e da morte, que está associada à terra pois para onde somos levados quando morremos. Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição. É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido.

Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis. Podem apresentar tendência a viver no passado e de recordações. As pessoas de Nanã podem ser teimosas e rabugentas, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça. Embora se atribua a Nanã um caráter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente às pessoas que amam.

É festejada no dia 26 de julho

Sua Saudação – Saluba Nanã (dona do pote da Terra)

Sincretismo – Nossa Senhora Sant’ana

Principais Ervas – assapeixe, alfavaca, erva-cidreira, folha de limão, lágrimas de Nossa Senhora (folhas), vitória-régia.

Suas Flores – crisântemo branco ou roxo, rosa e palma branca

Cor – violeta ou lilás (sabedoria)

Símbolo – vassoura de palha ou Ibiri (cetro de palha da costa, com talos de dendezeiro e búzios) que ela traz na mão para afastar a morte.

Guia de contas – Cristal lilás ou pedra ametista

Pedra – Ametista

Domínio – Lama e pântanos

Elemento – Água da chuva e terra (lama)

Para Oferendá – la – Velas brancas, roxas e rosas; flores brancas e lilases; champanhe rosé; calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão; mingau de sagu; milho branco e arroz tudo depositado à beira de um lago ou mangue, com muito respeito e amor.

Oferendamos Nanã para solicitar que Ela decante nossos sentimentos e lembranças negativas, que nos ajude a esquecer as mágoas, o rancor, a dor, etc. A Ela pedimos maturidade e mobilidade para viver em harmonia e com sabedoria.


Muito Axé a todos

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Aniversário da Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca

A Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca, convida em nome de seu Dirigente Alex D'Oxalá,
para o Evento Religioso em comemoração ao seu 1 ano de existência.

Data: 26/07/2010
Local: Rua Paula e Silva nº 15 - São Cristovão
Horário: 19:30hs
Ser Umbandista.



Não é dirigir-se ao templo apenas por imposição do medo.


Não é aproveitar da religião para buscar luxo e vaidade.


Não é mostrar-se interesseiro indo a templos à procura de vantagens imateriais.


Não é beneficiar-se da mediunidade, recebendo presentes caríssimos.


Não é levar vida cômoda a sombra dos ensinamentos dos guias e protetores.


Não é pretender consolar o irmão aflito e desesperar-se com seus próprios problemas.


Não é ser gentil com os ricos e grosseiros com os pobres.


Não é invejar o colega, buscando prejudicá-lo apenas por inveja e através de intrigas.


Não é perturbar-se com a ingratidão do irmão mal agradecido.


Não é buscar fama para satisfazer o orgulho.


Não é aparecer em publico, ostentando jóias que seus protetores ganharam na intenção de ajudar o próximo, pois custou o suor alheio.


Não é se envaidecer com suas entidades dizendo aos outros que tem um guia mais bonito ou poderoso, todos são iguais perante o criador.


Não é cobrar por ajuda, pois o dom da mediunidade foi nos dado de graça.






Ser Umbandista.


É saber amar, perdoar, esquecendo a ofensa do irmão que o magoou.


É transformar a própria dor em sentimento de alegria.


É procurar adquirir cultura, instruindo-se para poder instruir.


É possuir mente e coração brilhantes para iluminarem caminhos obscuros e pedregosos.


É estar indiferente a elogios e imune a criticas de pessoas incompreencivas.


É agradecer aos guias e protetores que o escolheram para servi-lhes de interprete.


E entoar hinos de louvor ao Pai que lá alto também socorre.


É construir-se em tabua de salvação a irmãos naufragados no mar do desespero.


E carregar a bandeira da fé, amor, paz, humildade, caridade, respeito com entusiasmo e dedicação.


E dar exemplos de moral e virtudes para que outros o sigam.


E esquecer-se de si mesmo, auxiliando aflitos e sofredores.


E sentir os problemas do próximo, como se fossem seus também engolindo o egocentrismo e prepotência.


E seguir ao Mestre Jesus, levando paciente a própria cruz ate o calvário.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Pretos Velhos na Umbanda


No dia 13 de Maio se comemora o dia do Preto Velho.
Pai Antônio foi o primeiro preto-velho a se manifestar na religião da Umbanda no médium Zélio Fernandino de Moraes, onde se estabeleceu a Tenda Nossa Senhora da Piedade.
O Preto-Velho está ligada à cultura religiosa Afro Brasileiroa de forma geral e à Umbanda de forma específica, pois dentro da Religião Umbandista este termo identifica um dos elementos formadores de sua liturgia, representa uma linha de trabalho, uma falange de espíritos, todo um grupo de mentores espirituais que se apresentam como negros anciões, ex-escravos, conhecedores dos Orixás Africanos.
São trabalhadores da espiritualidade, com características próprias e coletivas, que valorizam o grupo em detrimento do ego pessoal.
Por isso no dia da libertação dos escravos comemoramos e homenageamos esses espíritos trabalhadores do astral que sempre tem uma palavra amiga e consoladora para nos dar.
Adorei as Almas!!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

quarta-feira, 31 de março de 2010

Abril Mês de Ogum Patakori Ogum Ogunhê




Em abril, mais precisamente dia 23, é comemorado o Orixá Ogum sincretizado como São Jorge.
Ogum é o Orixá do ferro, senhor dos metais, guerreiro e caçador...
Nossa omenagem a esse grande Orixá

Patakori Ogum!!!!!

Ogunhê!!!!!!




Oração a São Jorge


Deus adiante paz e guia
Encomendo-me a Deus e a Virgem Maria, minha mãe...
Os doze apostolos, meus irmãos
Andarei neste dia nesta noite
Com meu corpo cercado, vigiado e protegido
Pelas armas de São Jorge
São Jorge sentou praça na cavalaria
Eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem
Tendo mãos não me pegem não me toquem
Tendo olhos não me enxergem
E nem em pensamento eles possam ter para me fazer mal
Armas de fogo meu corpo não alcançará
Facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar
Cordas e correntes se quebrem sem o meu corpo amarrar
Pois eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Jorge é da Capadócia


Salve Jorge!

sexta-feira, 26 de março de 2010

Oração ao Caboclo Pena Branca


Querido e amado Pena Branca, Espírito de luz e amor, tirai dos meus caminhos aqueles que só pensam em fazer o mal. Tornai-me mais forte para resistir as tentações do mundo. Fazei-me mais dócil e mais consciente da gravidade da doutrina que me foi confiada. Não deixei que me ligue as coisa materiais, pois elas não me levarão a nada. Querido Pena Branca, olhai também pela minha família e por todos aqueles que sofrem em busca de amor, de compreensão e de carinho, para que eles encontrem em Vós a paz que tanto procuram.


Assim seja!