quinta-feira, 16 de setembro de 2010

ONIBEJADA








No Candomblé, Erê ou Eré (do iorubá iré, "brincadeira, divertimento") é tido como uma força ancestral, que se manifesta no início do transe do iniciado e serve de intermediário entre este e o orixá e traz suas mensagens (pois, no Candomblé, o orixá não fala). O comportamento do iniciado em estado de erê tende a ser infantil, fugindo do caráter rígido e convencional atribuído a seu orixá. Mostra-se irrequieto, barulhento, às vezes brigão. Os erês recebem nomes ligados ao orixá do iniciado: Pipocão e Formigão, para os filhos de Obaluaiê; Pingo Verde e Folhinha Verde, para os de Oxóssi; Rosinha, para os de Oxum; Conchinha Dourada para um de Iemanjá, por exemplo. Como a iniciação do Yawo representa o renascimento para o orixá o erê é a criança em seus primeiros momentos por isso ela dentro do culto interage durante todo o processo de iniciação.Erê ao contrário do que se imagina não é um espirito e sim uma força ancestral trazida pelo orixá do iniciado.



Ibeiji é um orixá representado pela dualidade, isso acabou por influenciar o sincretismo nos santos católicos Cosme e Damião,os gemeos santos.A Linha das Crianças que atua na Umbanda, denominada de Ibeijada , Yori ou Cosme e Damião é trazida ao plano terreno através da irradiação dos médiuns, pelos protetores que em forma plasmada de crianças e agindo como tal, se apresentam no terreiro brincando e distribuindo alegria aos consulentes. Espíritos portadores de grande sabedoria e elevação, através das brincadeiras infantis, possibilitam dessa maneira, que as pessoas afrouxem seu emocional, liberando para que eles atuam a nível energético. Oferecem doces que contém já a energia necessária e que vai agir, de certa forma, como um remédio.


Esses espiritos utilizam a roupagem fluídica de crianças porém não necessariamente em sua ultima reencarnação foram de fato crianças. São grandes trabalhadores e merecem de nós todo o respeito e atenção dedicados a qualquer outro guia. É muito comum se ouvir que o que criança fez nem exu desfaz e buraco que exu não passa ibeiji passa. Por isso exercite a sua fé e entregue na mão de nossos meninos e meninas do astral todos os nossos problemas sempre pedindo esperança, paz, amor e a pureza do sorriso infantil como balsamo para nossos sofrimentos. Lembremos - nos das palavras de nosso amado mestre Jesus quando ele diz:


- Deixai vir a mim as criancinhas, pois delas é o reino dos céus...


Que nada mais significava do que a pureza de que se revestem ainda as crianças, tão necessária ao nosso aprendizado adulto.



Onibeijada, salve as nossas crianças do Astral e da Terra.




Pai Alex d'Oxalá

Fonte:http://www.tuva.com.br
Iniciação do Yawo - Afropédia



História



Por ocasião da festa, a 27 de setembro, os terreiros distribuem doces e fazem uma mesa farta para as crianças que incorporam nos médiuns. As cores são azul claro e rosa. As entidades possuem diversos pontos de atuação. Cachoeiras, praias, matas, lajedos e há até algumas traçadas com exus, o que resulta num exu-mirim.


As oferendas normalmente são feitas em jardins e são sempre doces, refrigerantes, além de frutas. Quando incorporam nos terreiros, são brincalhões, travessos, meigos e chorões. São entidades de grande atuação e força espiritual. Sempre se comenta nos terreiros que quando uma criança faz um trabalho, só ela tem o poder de tirar. Também têm grande poder de cura. todas as crianças te muito mais força que qualquer entidade.




Exemplos de crianças:


Rosinha da Praia
Mariazinha da beira da Praia
Pedrinho da Praia
Jorginho
Pedrinho da Mata
Caboclinho da Mata
Mariazinha da Mata
Joãozinho da Pedra Branca
Zezinho do Lajedo
Bentinha
Mariazinha da Cachoeira
Paulinho da Cachoeira
julinha
joãozinho
camponesa
raio de sol
rosinha




Salve os nossos Queridos Ibejis! Salve São Cosme e Damião! Que eles nos cubram de luz, com sua doçura e amor.














EU QUERO ESTA CASA



Imagine uma casa para trabalhar onde a desconfiança foi substituída pela esperança.




Onde todos acreditam que a Casa também é deles.




Onde controlamos a forma de fazer e não as pessoas, até porque cada uma delas se preocupa em se vigiar.




Onde encaramos os problemas como oportunidade e o enfrentamos procurando descobrir o que está errado, e não quem está errado, ou quem é o culpado.




Onde medimos o resultado, em vez das pessoas, e definimos procedimentos, em vez de autoridade.




Onde perguntamos: Como posso ajuda-lo? , em vez de dizer: Isso não faz parte do meu trabalho.


Imagine uma Casa onde trabalhamos juntos, como uma equipe, para sermos cada vez melhores, não pelo simples fato de sermos melhores que os outros, mas para melhor servir.


Onde buscamos resposta para cada problema em vez de vermos um problema em cada resposta.


Onde o único erro é repetir um erro e a única verdadeira falha é não tentar corrigi-lo.


Imagine uma Casa onde os dirigentes são companheiros, amigos, em vez de simplesmente chefes, feitores.
Onde temos disciplina nos trabalhos, em vez de disciplinarmos pessoas, até porque cada um já está preocupado com sua própria disciplina.


Onde o significado da palavra responsabilidade está vinculado a um desejo de contribuir, e não a uma obrigação imposta por outra pessoa. Afinal o trabalho pro seu SANTO.


Imagina um ambiente construído sobre uma base de confiança e respeito. Onde as Idéias são bem-vindas, embora não necessariamente implementadas, e as pessoas são valorizadas pela sua contribuição, se preocupando com o aprimoramento continuo, atendendo a receita: Amai-vos e Instrui-vos.


Imagina uma Casa onde as pessoas dizem: Pode ser difícil, mas é possível, em vez de: Pode ser difícil, mas é difícil.


Onde todos independente do grau, hierarquia e obrigações se tratam como IRMÃOS e buscam o mesmo progresso espiritual.




Imagine e acredite...é possível! Está em nossas mãos e em nossas atitudes!






fonte: UMBANDA E VIDA!