sexta-feira, 30 de julho de 2010
Nanã Buruquê
Dia 26/07 comemoramos o dia da Orixá Nanã Buruquê e, é claro, não poderíamos deixar passar sem falar um pouquinho dessa Orixá tão importante na nossa Umbanda, não é mesmo? Então vamos lá!
Nanã Buruquê é o princípio, o meio e o fim; o nascimento, a vida e a morte. É a própria evolução do Ser. Deusa dos rios, lagos e pântanos; a Mãe das águas e das Iabás (Orixás femininos), pois é a mais velha das mães. É a senhora de muitos búzios, que simbolizam a morte por estarem vazios e a fecundidade porque lembram os órgãos genitais femininos. Nanã sintetiza em si a vida e a morte, a fecundidade e a riqueza. Seu nome designa pessoas idosas e respeitáveis e, para o povo Jeje da região do antigo Daomé, Nanã significa mãe, a grande Mãe da Sabedoria.
Nanã Buruquê é representada como a grande avó de energia amorosa e feminina, é a Ela que clamamos quando precisamos nos auto-perdoar e nos libertar do passado. Ela representa o colo que aconchega, acolhendo amorosamente nossas dores para nos ajudar a transformá-las com sabedoria. A Orixá Nanã Buruquê rege sobre a maturidade, portanto está sempre associada à maternidade (a vida).
Nanã está na Linha da Evolução, um raio essencial para o crescimento dos seres. A Irradiação Divina da Evolução tem em seu polo magnético positivo e masculino o Orixá Obaluaiyê e no polo magnético negativo, feminino e absorvedor está a Orixá Nanã Buruquê. Sendo assim é Ela quem cuida da passagem no estágio evolutivo do ser, adormecendo os espíritos e decantando as suas lembranças com o passado, deixando-os, assim, prontos para reencarnarem. Obaluaiyê então, é quem estabelece o cordão energético que une o espírito ao corpo (feto), que será recebido no útero materno, assim que ele alcançar o desenvolvimento celular básico (órgãos físicos). Portanto, o campo preferencial de atuação de Nanã é o racional, decantando o emocional dos seres e preparando-os para uma nova “vida”. É Ela quem faz esquecer, é Ela quem deixa morrer para renascer.
O seu elemento é a lama do fundo dos rios. Ela é a deusa dos pântanos, da transcendência e da morte, que está associada à terra pois para onde somos levados quando morremos. Nanã é considerada a mais velha dos Orixás das águas, age com rigor em suas decisões, oferece segurança, mas não aceita traição. É uma figura muito controversa no panteão africano: ora perigosa e vingativa, ora desprovida dos seus maiores poderes, relegada a um segundo plano amargo e sofrido.
Os filhos de Nanã são calmos e benevolentes, agindo sempre com dignidade e gentileza. São pessoas lentas no exercício de seus afazeres, julgando haver tempo para tudo, como se o dia fosse durar uma eternidade. Muito afeiçoadas às crianças, educam-nas com ternura e excesso de mansidão, possuindo tendência a se comportar com a indulgência das avós. São pessoas bondosas, decididas, simpáticas, mas principalmente respeitáveis. Podem apresentar tendência a viver no passado e de recordações. As pessoas de Nanã podem ser teimosas e rabugentas, daquelas que guardam por longo tempo um rancor ou adiam uma decisão. Porém agem com segurança e majestade. Suas reações bem equilibradas e a pertinência das suas decisões mantêm-nas sempre no caminho da sabedoria e da justiça. Embora se atribua a Nanã um caráter implacável, os seus filhos têm grande capacidade de perdoar, principalmente às pessoas que amam.
É festejada no dia 26 de julho
Sua Saudação – Saluba Nanã (dona do pote da Terra)
Sincretismo – Nossa Senhora Sant’ana
Principais Ervas – assapeixe, alfavaca, erva-cidreira, folha de limão, lágrimas de Nossa Senhora (folhas), vitória-régia.
Suas Flores – crisântemo branco ou roxo, rosa e palma branca
Cor – violeta ou lilás (sabedoria)
Símbolo – vassoura de palha ou Ibiri (cetro de palha da costa, com talos de dendezeiro e búzios) que ela traz na mão para afastar a morte.
Guia de contas – Cristal lilás ou pedra ametista
Pedra – Ametista
Domínio – Lama e pântanos
Elemento – Água da chuva e terra (lama)
Para Oferendá – la – Velas brancas, roxas e rosas; flores brancas e lilases; champanhe rosé; calda de ameixa ou de figo; melancia, uva, figo, ameixa e melão; mingau de sagu; milho branco e arroz tudo depositado à beira de um lago ou mangue, com muito respeito e amor.
Oferendamos Nanã para solicitar que Ela decante nossos sentimentos e lembranças negativas, que nos ajude a esquecer as mágoas, o rancor, a dor, etc. A Ela pedimos maturidade e mobilidade para viver em harmonia e com sabedoria.
Muito Axé a todos
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Aniversário da Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca
A Fraternidade Umbandista Aldeia Caboclo Pena Branca, convida em nome de seu Dirigente Alex D'Oxalá,
para o Evento Religioso em comemoração ao seu 1 ano de existência.
Data: 26/07/2010
Local: Rua Paula e Silva nº 15 - São Cristovão
Horário: 19:30hs
Ser Umbandista.
Não é dirigir-se ao templo apenas por imposição do medo.
Não é aproveitar da religião para buscar luxo e vaidade.
Não é mostrar-se interesseiro indo a templos à procura de vantagens imateriais.
Não é beneficiar-se da mediunidade, recebendo presentes caríssimos.
Não é levar vida cômoda a sombra dos ensinamentos dos guias e protetores.
Não é pretender consolar o irmão aflito e desesperar-se com seus próprios problemas.
Não é ser gentil com os ricos e grosseiros com os pobres.
Não é invejar o colega, buscando prejudicá-lo apenas por inveja e através de intrigas.
Não é perturbar-se com a ingratidão do irmão mal agradecido.
Não é buscar fama para satisfazer o orgulho.
Não é aparecer em publico, ostentando jóias que seus protetores ganharam na intenção de ajudar o próximo, pois custou o suor alheio.
Não é se envaidecer com suas entidades dizendo aos outros que tem um guia mais bonito ou poderoso, todos são iguais perante o criador.
Não é cobrar por ajuda, pois o dom da mediunidade foi nos dado de graça.
Ser Umbandista.
É saber amar, perdoar, esquecendo a ofensa do irmão que o magoou.
É transformar a própria dor em sentimento de alegria.
É procurar adquirir cultura, instruindo-se para poder instruir.
É possuir mente e coração brilhantes para iluminarem caminhos obscuros e pedregosos.
É estar indiferente a elogios e imune a criticas de pessoas incompreencivas.
É agradecer aos guias e protetores que o escolheram para servi-lhes de interprete.
E entoar hinos de louvor ao Pai que lá alto também socorre.
É construir-se em tabua de salvação a irmãos naufragados no mar do desespero.
E carregar a bandeira da fé, amor, paz, humildade, caridade, respeito com entusiasmo e dedicação.
E dar exemplos de moral e virtudes para que outros o sigam.
E esquecer-se de si mesmo, auxiliando aflitos e sofredores.
E sentir os problemas do próximo, como se fossem seus também engolindo o egocentrismo e prepotência.
E seguir ao Mestre Jesus, levando paciente a própria cruz ate o calvário.
Não é dirigir-se ao templo apenas por imposição do medo.
Não é aproveitar da religião para buscar luxo e vaidade.
Não é mostrar-se interesseiro indo a templos à procura de vantagens imateriais.
Não é beneficiar-se da mediunidade, recebendo presentes caríssimos.
Não é levar vida cômoda a sombra dos ensinamentos dos guias e protetores.
Não é pretender consolar o irmão aflito e desesperar-se com seus próprios problemas.
Não é ser gentil com os ricos e grosseiros com os pobres.
Não é invejar o colega, buscando prejudicá-lo apenas por inveja e através de intrigas.
Não é perturbar-se com a ingratidão do irmão mal agradecido.
Não é buscar fama para satisfazer o orgulho.
Não é aparecer em publico, ostentando jóias que seus protetores ganharam na intenção de ajudar o próximo, pois custou o suor alheio.
Não é se envaidecer com suas entidades dizendo aos outros que tem um guia mais bonito ou poderoso, todos são iguais perante o criador.
Não é cobrar por ajuda, pois o dom da mediunidade foi nos dado de graça.
Ser Umbandista.
É saber amar, perdoar, esquecendo a ofensa do irmão que o magoou.
É transformar a própria dor em sentimento de alegria.
É procurar adquirir cultura, instruindo-se para poder instruir.
É possuir mente e coração brilhantes para iluminarem caminhos obscuros e pedregosos.
É estar indiferente a elogios e imune a criticas de pessoas incompreencivas.
É agradecer aos guias e protetores que o escolheram para servi-lhes de interprete.
E entoar hinos de louvor ao Pai que lá alto também socorre.
É construir-se em tabua de salvação a irmãos naufragados no mar do desespero.
E carregar a bandeira da fé, amor, paz, humildade, caridade, respeito com entusiasmo e dedicação.
E dar exemplos de moral e virtudes para que outros o sigam.
E esquecer-se de si mesmo, auxiliando aflitos e sofredores.
E sentir os problemas do próximo, como se fossem seus também engolindo o egocentrismo e prepotência.
E seguir ao Mestre Jesus, levando paciente a própria cruz ate o calvário.
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